“Ao passar por aquela porta eu me sinto vivo, sinto que posso dizer qualquer coisa e serei escutado e valorizado. (…) Eu não estou falando de um lugar, e sim de um grupo, um grupo de afeição e pensamento crítico. (…) Eu não sei contar o que vivi nesse grupo, mas sei contar o que sinto e sei que nesse momento eu me sinto vivo e revigorado, eu me sinto a vontade” (Integrante do projeto, 14 anos);

“Com o passar dos meses afastada do grupo fui me sentindo sozinha, sentia falta de algo, eu estava me isolando (…) eu sempre fui muito preconceituosa comigo mesma, e com o Camará e o cogestor comecei a me aceitar, aceitar meu corpo, tanto que esse ano eu fui para o parque aquático de biquíni, sendo que todo ano eu vou de maiô.” (Integrante do projeto, 17 anos);

“O cogestor na minha vida é tudo porque eu falo sobre o que está acontecendo comigo, eu me sinto livre. (…) no cogestor tem pessoas da minha idade, eles me entendem e ele mudou a minha vida porque eu agora consigo falar.” (Integrante do projeto, 13 anos);

“Na dança eu aprendo muito sobre movimentos e até onde meu corpo pode ir, a dança me ajuda em muitas coisas. Por exemplo, ter vergonha do meu corpo e vem me ajudando a me comunicar e a me expressar. O que para mim é muito difícil, sempre gostei da dança do ventre e outros tipos de dança… é o que motiva aprender algo tão maravilhoso!” (Integrante do projeto, 17 anos);

“Eu conto os dias para estar no cogestor, eu me sinto mais do que só uma pessoa falando em um grupo, eu me sinto a pessoa que está falando e sendo escutada” (Integrante do projeto, 12 anos).

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