EM CONSTRUÇÃO
1997 – Fundação do Centro Camará de Apoio e Pesquisa à Infância e Adolescência.
1998 – Realiza o projeto ‘’As meninas: acompanhamento psicossocial de meninas em situação de exploração
sexual”, com financiamento do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, experiência de acompanhamento psicossocial desenvolvida no município de São Vicente.
1999 – Pela primeira vez teve participação na organização da Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, participação na Conferência Estadual e elegeu delegados para a Conferência Nacional, em Brasília.
2000 – Compôs o coletivo de 151 organizações governamentais e não governamentais que elaborou e aprovou o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, posteriormente homologado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA
2001 – Contribuiu para a criação do Programa SENTINELA, a partir da experiência de acompanhamento psicossocial desenvolvida no município de são vicente; Participou da criação do Movimento Pacto São Paulo, rede de organizações governamentais e não governamentais do estado de São Paulo, organizadas e articuladas para a produção de ações integradas de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes; Realizou o projeto “EcologiCamará” (2001-2005), projeto de formação de jovens monitores ambientais que discutiam questões relacionadas ao meio ambiente natural e urbano em escolas públicas, com participação no processo de transformação do lixão da cidade em um Parque Ecológico.
2002 – Com apoio do Instituto WCF Brasil publicou o caderno de pesquisa ‘’Pegadas e sombras: perfil psicossocial de adolescentes atendidas em projeto de prevenção e enfrentamento da exploração sexual infanto-juvenil’’; neste ano, é convidado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República a integrar a equipe de consultoria do programa de ações integradas e referenciais de enfrentamento à violência sexual no território brasileiro – PAIR. O então Coordenador Geral do Instituto, João Carlos Guilhermino da Franca, participou ativamente do processo de construção da matriz metodológica do PAIR, desenvolvendo ações de formação e assessoria técnica em vinte estados brasileiros, no período de 2002 a 2011.
2003 – Participou da rede de organizações do Programa Jovens Escolhas, financiado pelo Instituto Credicard, programa que ”promovia ações de fomento ao protagonismo juvenil por meio de ações de cultura e participação política”; Executou projeto de enfrentamento à exploração sexual, com apoio do Instituto Childhood Brasil, em novembro, recebeu uma visita da Rainha Sílvia, da Suécia.
2004 – Deu continuidade ao projeto de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes, com financiamento do Instituto Childhood Brasil.
2005 – Contribuiu na produção do livro ‘’As meninas da esquina: diários dos sonhos, dores e aventuras de seis adolescentes do brasil’’, de autoria da jornalista Eliane Trinidade. Em 2009, o livro inspirou a produção do filme ‘’Sonhos roubados’’, de Sandra Werneck; Participou pela primeira vez do Bloco EURECA (Eu Reconheço o Estatuto da Criança e do Adolescente), no município de São Bernardo, junto Projeto Meninos e Meninas de Rua.
2006 – Realizou, de 2006 a 2009 o projeto ‘’Apareceu a Margarida: ação comunitária para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes’’, tendo por objeto o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, por meio da estratégia do acompanhamento psicossocial de adolescentes e suas famílias, articulação e fortalecimento da rede local de proteção social e garantia de direitos, e ainda a participação na construção de políticas públicas de proteção às crianças e adolescentes. Nesse período contou com apoio técnico e financiamento da Unesco – Criança Esperança, CMDCA de São Vicente – Petrobrás, Fundação Abrinq e Instituto HSBC Solidariedade; Passou a coordenar a realização em São Vicente de dois grandes eventos de mobilização social pela garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes: O Bloco EURECA e o Encontro 18 de Maio: das Vulnerabilidades à Participação. Trata-se de eventos com grande potencial mobilizador das comunidades, dos trabalhadores da rede local, das organizações da sociedade civil e dos serviços que executam as políticas públicas de saúde, educação e assistência social.
2007 – Tornou-se Ponto de Cultura do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura, com produções na área do teatro e audiovisual.
2008 – Valéria Alves da Silva, Ponto Focal do estado de São Paulo no Comitê Nacional de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes participou da organização do 3º Congresso Mundial de enfretamento à Exploração Sexual realizado no Rio de Janeiro; A então adolescente Michelle Lima Correia foi eleita pelo grupo de 300 jovens do brasil e do mundo para a leitura do documento final do congresso. No mesmo ano, a equipe do Camará participou da construção do ‘’Caderno de fluxos operacionais sistêmicos para a garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes’’, coordenada pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores e Defensores Públicos – ABMP; Executou também o projeto ‘’Articulação Comunitária: enfrentamento à exploração sexual e tráfico para fins de exploração sexual de adolescentes’’, com recursos investidos pela Petrobrás no Fundo da Criança e do Adolescente de São Vicente; Executou o projeto “Saúde e Adolescência” com financiamento e apoio técnico da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com o objetivo de promover ações de prevenção às IST/AIDS com adolescentes moradores do bairro Vila Margarida, São Vicente.
2009 – Participou da pesquisa sobre desaparecimento e exploração sexual de crianças e adolescentes – Projeto Caminho de Volta – desenvolvida pela equipe da Faculdade de Medicina da USP que gerou, em 2011, a publicação do livro ‘’Caminho de volta: desaparecimento e exploração sexual de crianças e adolescentes’’, de autoria de Gilka Gattás, Claudia Figaro-garcia e Tatiana Landini; Com apoio da Organização Internacional do Trabalho – OIT realizou oficinas e atividades autogestionadas no Fórum Social Mundial em Belém/PA.
2011 – Executou o projeto ‘’Escola Verde’’, em parceria com a EMEF Prefeito José Meirelles, que pautou principalmente a destinação do lixo da escola e do bairro, realizando propostas de enfrentamento à situação. Foram produzidos três curtas metragens, analisando o território, que estão disponíveis no canal do youtube do Camará.
2012 – Em parceria com a OSC Taba, do município de Campinas realizou o projeto ‘’18 de maio: das vulnerabilidades à participação’’, em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial e Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
2013 – Filiou-se ao Movimento Nacional de Direitos Humano – MNDH, participando da organização do estado de São Paulo para o 1º Fórum Mundial de Direitos Humanos realizado em Brasília. Organizou uma delegação e apresentou três oficinas, incluindo o lançamento do documentário “Um tanto calunga: a aventura de crianças e adolescentes a partir de seu território”; Passa a executar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, previsto na política de Assistência Social, com financiamento dos Fundos nacional, estadual e municipal da assistência social e com recursos próprios.
2014 – Em fevereiro participou do Fórum Mundial Temático com o tema ‘’Educação’’, Porto Alegre, com uma delegação de 45 crianças, jovens e educadores; Em julho, participou da Feira Regional de Educação popular em saúde – FREPOP, em Lagarto/SE, também com delegação de 45 pessoas, ambos com apoio da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais – FLACSO Brasil e MNDH.
2015 – Ano em que se comemorou 25 anos do ECA o coletivo do Camará participou de seminários promovidos pela Faculdade de Pediatria da UNICAMP, em Campinas, pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – CRP, na Capital, pela Secretaria de Assistência Social de Diadema, além de atividades promovidas pelo MNDH em São Paulo e Osasco; Conquista a aprovação da LEI Municipal Nº 3329-A, de 18 de maio de 2015, que “Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município de São Vicente o desfile do Bloco Eureca – Eu Reconheço o Estatuto da Criança e do Adolescente”; Recebeu o XVIII Prêmio Nacional de Direitos Humanos, conferido pelo MNDH ‘’em reconhecimento às ações de promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil’’, na categoria Ações e Experiências.
2016 – Executou o projeto “Nossa Escola é em Todo Lugar”, no período de 2016-2017, A metodologia desenvolvida continuou no ano seguinte e se tornou referência de práticas educativas que afirmam o conceito de Educação Integral, sistematizada pela consultoria Pratein e publicada no site da Fundação Itaú Social (https://fundacao-itau-social-institucional-producao.s3.sa-east-1.amazonaws.com/downloads/publicacao-inspiracoesearticulacoes-fia-112017_1512492407.pdf) – páginas 21 a 36; Executou o Serviço especializado em abordagem social de pessoas em situação de rua, com crianças, adolescentes (até 2018) e adultos (somente em 2016).
2017 – Importante ano em que celebra 20 anos de existência, provocando alterações estatutárias e de gestão institucional, culminando na mudança do nome para ”Instituto Camará Calunga”; Executou o Projeto ”Terra Sonâmbula, replicação do Programa Nossa Escola é em Todo Lugar nos territórios da Vila Ema e Fazendinha, em São Vicente; Alcançou a fase semifinal do Prêmio Itaú-Unicef, com o projeto ‘’Nossa Escola é em Todo Lugar’’, em parceria com a EMEF Professor Lúcio Martins Rodrigues; Em fortaleza, Ceará, o Instituto participou da fundação da associação Rede JUBRA (juventudes brasileiras), rede de estudos e pesquisas sobre infância e juventude no Brasil e América Latina; Torna-se Membro Associado do Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais – CLACSO e passa a integrar os grupos de trabalho de infâncias e juventudes do conselho, com representação na Escuela de Posgrado, em Tegucigalpa, Honduras.
2018 – Passou a compor o programa de organizações reunidas pelo Itaú Social chamado ”Missão em Foco”, com intuito de fortalecer a missão institucional e experimentar um novo modelo de gestão de recursos flexíveis; Participação dos educadores em parceria com a UNIFES na III Bienal Latinoamericana e Caribenha de Infâncias e Juventudes, em Manizales, Colômbia e participou da publicação do livro ‘’Juventudes e infancias en el escenario latinoamericano y caribeño actual’’, editado pelo CLACSO; Firmou um termo de cooperação tripartite com a Unifesp- Baixada Santista e a Prefeitura municipal de São Vicente para realização de ações conjuntas que fortaleçam a presença da universidade nos territórios vulnerabilizados da cidade por meio de projetos de pesquisa, extensão e estágio interdisciplinar; A experiência Nossa Escola chegou a final do prêmio nacional Itaú-Unicef ”Educação & Participação: parcerias em ação”, o que possibilitou que uma delegação de 45 pessoas viajassem e se apresentassem na 8ª Conferência Latino Americana de Ciências Sociais e no I Fórum Mundial sobre Pensamento Crítico, realizado pelo CLACSO;
2019 – Criou o espetáculo Coisa de Preta, aprovado pelo PROAC município, que uniu as produções
culturais do Instituto, firmando parcerias com outras instituições, grupos e coletivos da região para
fortalecer a cultura popular e atuar na promoção da igualdade de raça e gênero; Recebeu o Prêmio Ponto de Cultura do Estado de São Paulo, o 11º Prêmio Carrano de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos e o VIII Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro – AMAERJ;
2020 – Recebeu o Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes; Realizou até 2021 a iniciativa Crescer com Proteção, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF e o Ministério Público do Trabalho – MPT, em oito cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira, com o objetivo de formar 32 adolescentes mobilizadores e criar coletivos nos municípios, chamados Núcleo de Cidadania de Adolescentes e Jovens (NUCA), para realização de ações e intervenções de enfrentamento a todas as formas de violência. A iniciativa mobilizou centenas de crianças, adolescentes e jovens na região.
2021 – Executou o projeto ”Territórios Calunga em modo prevenção” Promover um processo educativo com crianças, adolescentes e jovens, de territórios vulnerabilizados de São Vicente, nas duas Áreas da cidade: Insular e Continental, promovendo saúde, conscientização, ampliação do repertório cultural e situações de tomada de decisão que contribuam com a prevenção e o enfrentamento do uso de tabaco, álcool e outras drogas; Recebeu o Prêmio Zumbi dos Palmares pelo Programa SOS Racismo, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – ALESP.