Mulher, Mãe e Juíza. Patrícia Acioli iniciou a carreira da magistratura em 1992, sua história se consolidou num legado de coragem na luta pela dignidade humana. Esteve à frente de centenas de processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Rio de Janeiro, agindo principalmente no combate a milícias, grupos de extermínio e máfias do transporte alternativo e do óleo (grupo que roubava combustível de navios), teve sua vida interrompida em 2011, numa emboscada em sua própria casa, que envolveu a participação de 11 policiais militares.
Desde 2012, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro – AMAERJ, promove o Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.
O Prêmio não só celebra a história da juíza como também tem o objetivo de identificar, disseminar e estimular a realização de ações em prol de direitos humanos, dando visibilidade às práticas em quatro categorias: Trabalhos dos Magistrados, Reportagens Jornalísticas, Práticas Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos.
Em sua 8ª edição, o Instituto Camará Calunga, a partir da ação do Projeto Nossa Escola é em Todo Lugar, foi premiado em 1 lugar na Categoria Práticas Humanísticas e se sente muito honrado pelo reconhecimento junto a tantos outros defensores dos direitos humanos.
Entendemos a responsabilidade e nos comprometemos a continuar esse legado. (https://amaerj.org.br/premio/noticias/conheca-os-finalistas-do-8o-premio-amaerj-patricia-acioli-de-direitos-humanos/)
A cerimônia de premiação aconteceu hoje, dia 2 de dezembro, às 18h, no Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
É na luta que a gente se encontra.
Conheça a trajetória de todos os indicados das categorias aqui.
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