O Instituto Camará Calunga interrompeu as suas atividades presenciais como forma de prevenção ao contágio e proliferação do coronavírus. No entanto, vem utilizando meios eletrônicos, como redes sociais e o WhatsApp, para manter o contato com as crianças e adolescentes participantes, realizar assembleias comunitárias e oferecer apoio. As medidas iniciaram em 16 de março e devem se estender enquanto os riscos de contaminação estiverem vigentes.
O presidente do Instituto Camará Calunga, João Carlos Guilhermino da Franca, destaca que, mesmo com a necessidade de isolamento, seguem mantendo uma rotina de trabalho e acompanhando a situação. “Nossa maior preocupação é ficarmos próximos, embora à distância, das pessoas com quem convivemos nos territórios vulnerabilizados da Cidade e apoiá-las no que for possível”.
As assembleias comunitárias, um dos principais instrumentos de gestão do Instituto, seguem sendo realizadas nos dias e horários programados, mas utilizando grupos de WhatsApp para a comunicação entre os participantes. Nesses encontros, vem definindo como dar continuidade ao funcionamento dos grupos culturais e espaços de convivência, além de outras demandas e necessidades de cada coletivo. Já o expediente na sede do Instituto foi suspenso desde 18 de março, e os gestores utilizam dispositivos virtuais para seguir atendendo as demandas de trabalho. Para contatar o Camará, basta chamar o contato (13) 99123-8234 pelo WhatsApp. A equipe de gestão do Instituto Camará Calunga apoia as medidas sanitárias colocadas em prática pelos órgãos de saúde, mas insiste que o controle dos riscos e dos efeitos causados pela atual pandemia só poderão ser remediados se os direitos humanos daqueles que moram em territórios vulnerabiIizados forem garantidos.
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