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Temos acompanhado com preocupação o agravamento da situação da pandemia no Brasil e acreditamos que seja necessário um posicionamento institucional imediato.

Com as atividades presenciais suspensas, seguimos em análises e avaliações constantes para embasar nossas decisões. Propomos a todos os participantes do Camará um “Pacto pela Vida”, o que significa adotar atitudes de cuidado de si e do outro e recusar as atitudes irresponsáveis e individualistas.
Em continuidade à execução dos trabalhos nos territórios, mantemos nossa disposição e energia em buscar o maior engajamento possível, aprimorando nossos dispositivos de trabalho em modo virtual e por correspondência.
Relembramos aqui dos tantos e tantas que produziram muito para a humanidade em situações de privação de liberdade: Oliver Messiaen, que compôs parte de sua obra nos campos de concentração da Polônia durante a 2ª Guerra Mundial; a adolescente Anne Frank e os escritos de seus diários no anexo secreto, na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial; Antonio Gramsci, condenado a 20 anos de prisão por um tribunal fascista na Itália onde produziu os Cadernos do Cárcere; José Mujica em seus 12 anos de calabouço, de 1972 a 1985, devido a seu enfrentamento à ditadura militar no Uruguai; Nelson Mandela na luta contra a segregação racial em 27 anos de prisão (de 1962 a 1990), na África do Sul; e Arthur Bispo do Rosário, por mais de 50 anos confinado em um manicômio no Brasil.
Histórias que não nos deixam esquecer da nossa potência, mesmo nas condições mais adversas.
Todos juntos em defesa da vida!
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