O dia 20 de setembro foi marcado em todo o país, bem como em vários cantos do mundo pela mobilização da Greve Global pelo Clima, movimento inspirado pelo Fridays for Future (Sextas Feiras pelo Futuro) e pela Sueca Greta Thunberg, 16 anos, que se colocou em frente ao Parlamento sueco com um cartão com os dizeres lia skolstrejk för klimatet! (greve escolar pelo clima!,), e distribuiu panfletos com dados sobre o aquecimento global.
Em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, a iniciativa foi do Movimento contra as Agressões à Natureza (MoCAN) euniu vários coletivos e contou com a participação do Instituto Camará Calunga.
De acordo com Mariana Polachini e Bruno Lima, organizadores, essa foi a terceira greve global e marca pela presença de muitos jovens. O Instituto esteve presente com um coletivo composto por 80 crianças, adolescentes, jovens e educadores dos territórios Vila Margarida, Quarentenario, Japuí e Sambaiatuba. A programação do dia foi extensa.
O grupo conheceu o Instituto Relfe, local no qual houve uma roda de conversa sobre aquecimento global, a necessidade e importância desse momento e vivência em canto e música e seguiu para Colônia Veneza, outra instituição que desenvolve serviço de convivência e fortalecimento de vínculos e participou da mobilização na praça da cidade.
O grupo Percursivo Afrocalunga se apresentou com a banda Jovem do Instituto Relfe, sob a regência do mestre Sadao. Houve também apresentação do grupo de dança Coisa de Preta.
Como todo o dia foi de encontros e de mobilização de corpos, a programação foi fechada no Espaço Cultural Quilombo dos Baobás, com o aprendizado de cantar, trocar, tocar e dançar junto o Coco de Malê. De acordo com o Mestre Moxé, o espaço é um quilombo urbano construído conjuntamente, e suas raízes de cultura popular dizem muito sobre as mudanças que queremos nesse mundo.
Confira também a greve pelo clima na mídia:
Comentários