O Grupo Percussivo Afro-Calunga foi aprovado no edital do ProAC (Programa de Ação Cultural), da Secretaria Estadual de Cultura. Com isso, o coletivo receberá apoio durante o ano de 2021 para a realização de oficinas formativas e também para a compra de novos instrumentos musicais. A iniciativa será apoiada através do Programa Comunidades, que se destina a manutenção e ampliação de atividades realizadas por grupos, entidades, associações e coletivos culturais em favelas e comunidades.

De acordo com o mestre e diretor artístico do grupo, Guilherme Zupo, a ideia é viabilizar a realização de ensaios e encontros de formação sobre ritmos brasileiros, como maracatu de baque virado, afoxés e samba-reggae. “Com a chegada de novos instrumentos e as oficinas com especialistas nesses ritmos, nosso repertório e vocabulário de ritmos, timbres e sons deve se ampliar muito”, completa.

A trajetória do Grupo Percussivo Afro-Calunga nasce do desejo do Instituto Camará Calunga de fazer valer a voz de crianças e adolescentes nas ruas, nas manifestações do bloco carnavalesco EURECA – Eu Reconheço o Estatuto da Criança e do Adolescente. As atividades do grupo acontecem no território do Quarentenário, na Área Continental de São Vicente. Além das técnicas percussivas, o grupo também constrói momentos de estudo e formação a partir das manifestações de cultura popular, trazendo suas histórias, contexto cultural e religioso e a importância para o povo negro e sua resistência histórica.

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